Redação nota 1000 sobre capacitação de professores para educação inclusiva
Introdução
De acordo com Immanuel Kant, filósofo racionalista, o homem está em estado de menoridade quando se recusa a sair da gaiola da mediocridade. À vista disso, a capacitação dos professores, fora do pensamento kantiano, é uma forma de alcançar um posicionamento crítico e melhorar a educação inclusiva. Nessa perspectiva, a falta de investimentos estatais em cursos de aprimoramento profissional e o estabelecimento de generalizações comportamentais dificultam a concretização de um cenário pertinente e inclusivo.
Desenvolvimento 1
Antes de tudo, é notório que a aplicação de políticas públicas de qualificação dos profissionais da educação é essencial para construir um ciclo educacional de inclusão. Nesse contexto, o Estado, no século XXI, atua como uma Instituição Zumbi - conceito desenvolvido pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman -, uma vez que mantém sua forma, mas perdeu sua função social, que deveria ser exercida perante os educadores. Nessa lógica, infelizmente, a carência de investimentos em cursos de capacitação para os professores solidifica a dificuldade para a construção de seres instruídos para a orientação dos alunos, independentemente da condição socioeducativa, dado que a formação deles é prejudicada. Dessa maneira, faz-se necessária a reformulação dessa postura de forma imediata, em virtude de que a supressão de investimentos governamentais pode, de fato, ampliar os impasses para a estruturação de uma educação inclusiva.
Desenvolvimento 2
Outrossim, apresenta-se como relevante a compreensão de que todo indivíduo possui traços comportamentais individuais que devem ser respeitados. Nesse sentido, a série “Atypical” , exibida pela plataforma da “Netflix” , retrata a vida social e escolar de um menino autista que enfrenta empecilhos para ser incluído em um ambiente de aprendizado. Nesse viés, é nítido que a capacitação de professores deve ser realizada de maneira eficaz, já que a educação inclusiva é baseada não somente na adaptação das características individuais de cada aluno, mas também na colaboração dos orientadores para a garantia de que as generalizações de comportamento sejam evitadas. Desse modo, a fixação inclusiva dessa problemática aponta que é essencial maximizar os debates acerca do ensino inclusivo baseado nas habilidades individuais.
Conclusão
Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para potencializar a capacitação de professores para a educação inclusiva. Nesse fundamento, cabe ao Ministério da Educação, responsável por balizar as questões das matrizes de ensino, aumentar a disponibilidade de verbas destinadas aos cursos de qualificação de docentes, por meio da promoção de palestras que fomentem discursos sobre a diferenciação do comportamento humano, a fim de que a população, em suas diversas facetas e individualidades, tenha professores capacitados, para que o ensino inclusivo seja uma realidade. Logo, será possível que o homem adentre na maioridade, consoante o incremento dos educadores, fomentada por Kant.
Essa redação foi feita por Ananda Vieira, aluna Foco no Mil